IgrHistória01 - FamíliaJMJ 25Mar2021

Iniciado como VivaJesusBr, em: 15/01/2002
Vivaldo Armelin Júnior
Nova denominação: 25/01/2021
FamíliaJMJ (Jesus, Maria e José)
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IgrHistória01

• A IGREJA CATÓLICA
História da Igreja 06 Ação Evangelizadora 01
Por: Vivaldo Armelin Jr. - Out./22
• Jesus Cristo orientou seus Apóstolos e Discípulos a saírem pelo mundo convertendo, batizando, ensinando e evangelizando, desta maneira levam a outros povos a Palavra, povos que falavam línguas diferentes, porém, como os Apóstolos, após a morte de Jesus, foram agraciados com o dom de falar e serem entendidos por outros povos estrangeiros, durante Pentecostes, por ação do Espírito Santo, a Missão dada por Jesus ainda em vida. Com o avanço do cristianismo a relação entre as pessoas e povos foi mudando, porém nem todos foram convertidos e nem aceitavam a fé cristãs, é neste momento que surgem os primeiros mártires. Amém!
História da Igreja 05 Outra Visão 01
Por: Vivaldo Armelin Jr. - Mai./22
• Como se sabe a História da Santa Igreja Católica Apostólica Romana, além de longa, é complexa e em muitas situações difícil de ser entendida, tudo porque não envolve apenas a sua história, mas o da humanidade, das ciências, das nações, e principalmente envolvendo os campos da fé, da teologia, das Escrituras, da Tradição Apostólica, do papel de cada Apóstolo, Santos e Santas, Papas... São muitos os fatores a serem analisados e estudados, são mais de dois mil anos de existência, a Igreja de Jesus Cristo.
• É preciso entender que existem muitos estudando-a, alguns distorcendo a história e até a fé, outros querendo se destacar, e outros, mais interessados na fé, no amor à Santíssima Trindade. Há também religiosos e religiosas que estudam a fundo a História da Santa Igreja e que fazem uma pesquisa metodológica e séria, com muitos leigos envolvidos seriamente no processo, unidos a estes alguns que são ateus ou fazem parte da fé judaica.
• A Igreja construiu uma história séria e dedicada à humanidade seja na paz, nos momentos de pandemia, invasões, guerra etc. Amém!
História da Igreja 04 Bárbaros (400 - 1050) 01
Por: Vivaldo Armelin Jr. - Abr./22
• Entre os anos 400 e 1050 a Europa foi marcada por tragédias com o fim do Império Romano. Os bárbaros foram os dominadores e permaneceram no controle e poder entre os séculos V e XI, uma condição que levou a Europa ao caos. Esse caos só foi superado em razão das ações da Santa Igreja e seus integrantes religiosos, religiosas, leigos e leigas. Nesta época a Santa Igreja passou a ser uma orientadora, uma guia moral, social e espiritual. Religiosos converteram um número imenso de bárbaros, mas muitos foram sacrificados, agredidos, presos e mortos. O domínio dos bárbaros foi grande, mas não conseguiu dominar a Santa Igreja Católica, mas sim, eles foram dominados por ela. Amém!
História da Igreja 03 O Império Romano 01
Por: Vivaldo Armelin Jr. - Mar./22
• O Império Romano é considerado a partir do governo de César Augusto (Gaius Iulius Caesar Octavianus Augustus), nascido no ano 63 a.C. e falecido no ano 14 d.C., como imperador governou entre o ano 27 a.C. e 14 d.C., na época tinha 75 anos de idade. Ele foi o responsável pela expansão das fronteiras do Império, chegando a Palestina no ano de 37 a.C. Um grande impacto para este povo. Deles os romanos cobravam impostos pesados, mas "respeitavam" a religião local, mas são eles, os romanos, quem determinavam os príncipes da Igreja.
• Tudo era resolvido pela força e com sérias punições, como a pena de morte. A exploração romana era tão grande que empobreceu o povo judeu e provocou o aumento dos analfabetos. Um povo que tinha o hábito de registrar sua história se vê limitado a uns poucos que escreviam e liam. A lei era a de Roma, os impostos também, mas neste quesito deixavam aos governantes eleitos por eles garantir a dominação romana.
• Jesus nasceu com seu povo dominado e explorado pelos romanos e Ele sofreu a perseguição quando Herodes ordena a sua morte, ainda um bebé, ocorre que sua família fugiu para o Egito por orientação de um Anjo do Senhor. Amém!
História da Igreja 02
Por: Vivaldo Armelin Jr. - Jan./22
• Os quatro primeiros séculos da Santa Igreja não foram fáceis, a perseguição foi muito grande, muitos religiosos e fiéis foram presos, agredidos, espancados, torturados física e mentalmente, condenados e mortos (martirizados), por outro lado, neste período a Igreja de Jesus Cristo cresceu de maneira muito rápida, espalhando seus braços pela Europa, Ásia, África. O maior perseguidor era o Império Romano, essa perseguição ocorreu até o ano 313, porém, apesar do decreto proibindo a perseguição, editado pelo Imperador Constantino, convertido pela sua mãe, ainda havia muita perseguição.
• Os convertidos desde a Morte e Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo, se dedicaram a levar a Palavra, não apenas os Apóstolos, pois acompanhavam Jesus em vida terrena, muitos discípulos, homens e mulheres. Estes se espalharam pelo mundo, muitos, como já destacamos foram martirizados, presos e humilhados em público, muitos antes do martírio reforçaram a sua fé e amor a Deus Pai, Deus Filho e o Espírito Santo. Amém!
História da Igreja 01
Por: Vivaldo Armelin Jr. - Nov./21
• A Igreja, em Roma e no seu primórdio se reuniam secretamente nas catacumbas do Morro do Vaticano, ou seja, um espaço usado como cemitério. Nestas reuniões eram realizados os cultos, lembrando que naquela época ainda não havia a Santa Missa como conhecemos, era um momento de pregação. As condições eram precárias, mas a cada culto ou reunião, o número de fiéis só crescia. A iluminação era feita com tochas e lamparinas, todos se sentavam no chão ou ficavam o tempo todo em pé.
• Encontrei informações que São Pedro e São Paulo visitaram e pregaram nas catacumbas. O local era considerado pelos romanos como amaldiçoado, porque era um espaço dos mortos. Estas cavernas eram impróprias, mas seguras em relação à perseguição dos governantes romanos. As pessoas se deslocavam, provavelmente, individualmente ou em pequenos grupos para não chamar a atenção dos soldados romanos. A perseguição era total e violenta, matavam não apenas adultos, mas idosos, jovens e até crianças.
• Foi neste mesmo local que foi erigida a primeira igreja, sobre o túmulo de São Pedro e São Paulo. Lembrando que São Pedro é considerado o primeiro Papa. Amém!
Maria na História da Igreja 01
Por: Vivaldo Armelin Jr. - Abr./20
• Só Ela, a Mãe de Deus, abriu as portas para a salvação da humanidade. Por quê? Muito simples, caso tivesse recusado a missão proposta por Deus na Santíssima Trindade, hoje nem imagino o que seria da humanidade. Não posso esquecer de José, que também aceitou a missão dada por Deus.
• Seu gesto de amor não a fez questionar as orientações dadas pelo Anjo do Senhor. De pronto se entregou física e espiritualmente, deixando sua alma nas mãos de Deus. Entregou-se ao Espírito Santo de Deus e permitiu a vida em seu ventre sem nunca ter conhecido um homem,
• José e Maria sempre seguiram as orientações de Deus. Gosto de ressaltar essa condição deste casal e família para demonstrar que nos somos muito pequenos se comparados a ela. Submetemo-nos a coisas erradas, ao pecado, às depravações, imoralidades e promiscuidades apresentadas como normais nas novelas; A aceitação é também uma forma de pecado, pois essas práticas são condenadas pela Santíssima Trindade.
A Igreja de Jesus XXX
Por: Vivaldo Armelin Júnior - Fev./20
• A comunidade cristã no século I, após a morte de Jesus, ampliou-se em função dos trabalhos dos Apóstolos e discípulos de Jesus que saíram pelo mundo divulgando a sua fé. O interessante é a ruptura social, familiar e cultural que marcou o início da Santa Igreja, pois Jesus pregava a igualdade entre os seres humanos, seja entre pobres e ricos, homens e mulheres, senhores e escravos, todos eram convidados a orar pelo Senhor no mesmo ambiente.
• Desde o princípio todo cristão deveria ser batizado, mas agora havia a relação com a morte de Jesus Cristo na cruz, uma morte redentora e salvífica. O Sacramento do Batismo acontecia em água corrente, como era a tradição, era até então aplicado aos adultos. O importante é que a Igreja começou e o faz até os nossos dias, segue as Palavras de Jesus e seus ensinamentos, mas não se esquece do Antigo Testamento.
• A Crisma e a Unção dos enfermos também aconteciam com frequência e sempre obedecendo aos ensinamentos vindos de Jesus. Todos tinham o direito a recebê-los, mas os mais envolvidos eram os mais pobres, os esquecidos, abandonados e escravos. Aos poucos, todos os fiéis recebiam as orientações necessárias para seguir a sua fé. Essas orientações vinham de cada um dos Livros do Novo Testamento, da Tradição Apostólica e do Didaquê.
 A Igreja de Jesus XIX
Por: Vivaldo Armelin Júnior - Nov./19
• O Talmud é um documento que contém descrições históricas e foi escrito por rabinos judeus, como era hábito deste povo registrar tudo que ocorria com seu povo. Os rabinos que o produziram não eram cristãos, mas citam Jesus.
• Neles são encontradas informações sobre o surgimento da Igreja de Jesus Cristo e até indicam que ela estava crescendo, mesmo após a sua morte e que não era só na Palestina, mas pelo mundo.
• Nessa época nenhuma das duas Bíblias estavam organizadas como as conhecemos nos nossos dias, a do Antigo Testamento era formada por livros independentes, mas guardados com todo cuidado e respeito. Os bispos católicos só terminaram a sua organização por volta do século III.
• São Paulo, um grande estudioso das Escrituras Sagradas, Antigo Testamento e depois com os fatos ocorridos na sua viagem à Damasco, passou a ser um grande estudioso dos Evangelhos, relatados pelos Apóstolos. Não vamos contar a história das ações de Paulo, pois estão bem definidas no Novo Testamento. São Paulo, e os demais Apóstolos levaram ao mundo o que Jesus os ensinou. A partir de suas ações foram surgindo Igrejas em várias comunidades deste mundo afora, mas não pensem que tudo era alegria, as perseguições continuavam e até eram mais violentas. Por onde passavam garantiam que fossem feitas cópias dos Evangelhos e do Antigo Testamento. Cópias fiéis, sem nenhuma mudança. A Igreja possui a mais velha destas cópias, que datam do século III.
• As cartas escritas por Paulo, algumas infelizmente se perderam com o passar dos tempos, fazem parte do Novo Testamento, pois são documentos canônicos.
• Paulo foi para Roma e com ele a sua fé, foi na realidade levado preso, como é descrito na Bíblia, lá pode ter uma convivência mais próxima não apenas com os judeus, mas também com romanos, e o mais interessante, suas palavras tinham tanta força que os convertiam com certa facilidade. Os cultos eram realizados em locais secretos, como as grutas do morro do Vaticano.
• Pedro, ao chegar em Roma, é informado da situação de Paulo, mas nada o impediu de continuar o que Paulo havia iniciado. Veja que interessante, Deus colocou seu Filho na Palestina, quando o encarnou, após sua morte levou sua Igreja para Roma e não a manteve apenas em Israel. Amém!
 Introdução
 Por: Vivaldo Armelin Júnior - Fev./17
• A História da Igreja começa antes de Cristo, com a Igreja Judaica, Jesus Cristo pertencia a esta Igreja, a mesma que deixou para a Igreja Católica, fundada por Jesus, nas mãos de Pedro, o Antigo Testamento.
• Por essa razão, não há como entender a Igreja de Jesus Cristo se não houver um estudo rápido desta religião.
• Jesus foi enviado por Deus, seu único Filho, para anunciar a Nova Aliança, a salvação, por isso ele é o Salvador. Os profetas do Antigo Testamento previram a chegada de Jesus. O Antigo Testamento tem registrado em suas páginas relatos que são confirmados no Novo Testamento. Jesus em vida, por diversas vezes, apresenta aos judeus, seus seguidores, partes do Antigo Testamento e ainda disse: — "17 Não penseis que vim destruir a Lei ou os Profetas. Eu não vim para anular, mas para cumprir." (Mt 5,17).
• A Igreja Judaica tinha as suas regras e seguiam a Moisés com muita dedicação. Nos templos as mulheres não podiam entrar, seguiam de longe as pregações e os ritos. A Páscoa, tinha outro sentido, que discutiremos mais tarde, mas exigia de todo judeu a visita ao templo em Jerusalém. Faziam sacrifício com animais e aves. O templo, como um local sagrado não possui estandartes, brasões ou qualquer outro símbolo. Os profetas eram muito importantes e suas falas, orientações e ensinamentos deveriam ser seguidos à risca.
• Com a chegada dos romanos, aproximadamente no ano 90 a.C., com Pompeu, os templos foram violados e neles colocados estandartes romanos, essa ação enfureceu a todos, mas nada podiam fazer diante do poderio militar daquele povo invasor.
• As leis judaicas são complexas, mas importantes para o surgimento da Igreja de Jesus Cristo, portanto, todo cristão católico precisa fazer um estudo mais aprofundado desta religião. Não iremos estudá-la a fundo, pois esta é apenas uma introdução.
• Os romanos não conseguiram enfiar a goela abaixo a sua religião, fazer com que os judeus venerassem o imperador, condição que levou-os a considerar uma região difícil e de gastos militares bem superiores a outras conquistadas.
• Se Jesus era judeu, porque somos católicos? Essa é uma resposta relativamente simples, alguns acontecimentos, previstos por Jesus, foram cruciais, por exemplo, quando anunciou que Pedro era a pedra fundamental de sua Igreja; depois quando anunciou e enviou seu Apóstolos e discípulos pelo mundo, Europa, Ásia e África. Previu também que Pedro iria viajar e chegaria à sede do Império Romano. Ganhou o nome Católico em Roma, palavra originária da palavra grega - καθολικός (katholikos), que significa "universal", também "geral", ou ainda, "referente à totalidade".
Nota: Essa explicação extremamente rápida está no passado porque estamos falando de outra época, bem anterior a Jesus e não dos nossos dias. Muitas outras informações importantes não foram citadas por nós.
A Igreja de Jesus iniciou judaica
Por: Vivaldo Armelin Júnior - Fev./17
• A Igreja Católica Apostólica Romana começou judaica. Não se trata de uma heresia esta afirmação, pois Jesus era integrante dessa religião irmã, bem como os Apóstolos, São José, o pai de Jesus, a Santa Maria, uma "irmã mais velha", como afirmou São João Paulo II, quando Papa. Nós cristãos católicos só temos o Antigo Testamento porque nossos irmãos preservaram as Escrituras em pergaminho com todo cuidado e respeito. Portanto, nunca poderemos colocar a Igreja Judaica como inimiga dos cristãos. Os que perseguiram, na época de Jesus, foram os maiorais e apenas alguns, pois muitos acabaram se convertendo, como foi com Paulo de Tarso, o grandioso São Paulo, que ao lado de São Pedro construíram os alicerces da Igreja de Jesus. A Igreja Judaica não foi a responsável pela morte de Jesus, mas alguns integrantes, muitos respeitavam Jesus e até o seguiam.
• Alguns líderes radicalizaram e mandaram matar Jesus, mas não toda igreja. Inclusive, é sabido que muitos se converteram para o cristianismo e também foram perseguidos e até mortos.
• Não só Jesus e seus Apóstolos eram integrantes da Igreja Judaica, seus pais, São José e a Santa Maria, seus avós maternos, São Joaquim e Santa Ana, e paternos. Todos da linhagem de Davi.
• O Antigo Testamento é um documento que narra e descreve as Palavras de Deus, por inspiração do Espírito Santo, também dos Profetas e Patriarcas, muitos deles fizeram previsões sobre a vinda de Jesus no nosso meio, como homem. Previsões que foram feitas séculos antes do nascimento de Jesus.
• Muita gente que não entende o processo de organização das Escrituras pela Igreja e afirmam que ela escondeu o que não interessava. Uma mentira, pois a Igreja preservou todos os textos (Livros) do Antigo Testamento e só colocou na Bíblia os que eram canônicos. Os textos apócrifos, não canônicos, não foram incluídos porque tinham alguma coisa que não era parte do que descreviam os Evangelhos. Outra questão importante, o trabalho de organização do Novo Testamento foi de aproximadamente trezentos anos. A Igreja Católica nunca escondeu nada, os textos apócrifos estão ai para que qualquer um leia e até faça estudo. Quem esconde não revela. O mais importante, a Igreja sabe que tem relatos nesses textos que fazem parte da Tradição, que é uma das "pernas" de sustentação da Igreja, as outras duas são as Bíblias e o Magistério da Igreja. A Igreja não modificou nenhum texto das Sagradas Escrituras, apenas os organizou.
• As Bíblias são compostas ou organizadas por Livros, que eram separados em pergaminhos enrolados, por esse motivo, para facilitar a pesquisa, leitura e a organização os colocou em um único Livro. Um trabalho cansativo de padres, bispos e de Papas. Hoje, as Bíblias são usadas por diversas Igrejas Cristãs, mas não católicas. Essas para atacar a Igreja de Jesus, a única fundada por Jesus, dizem que houve seleção de textos, ou que eram perdidos e estavam influenciados pela religião romana. Uma mentira, porque os romanos eram politeístas, uma razão que já desmonta esse argumento e se houve erro, por que eles a usam?
• Entendendo esses aspectos é possível iniciar um estudo mais profundo da História da Igreja. Vale destacar que esses textos são uma síntese dos fatos e acontecimentos da época, por isso, essa série será referente ao século I. A "Igreja Primitiva", sua construção e os acontecimentos envolvendo os Romanos e os principais do templo. Sugerimos um aprofundamento nos estudos, por essa razão faremos indicações de textos que facilitem esse estudo. Conhecer a história de Jesus é conhecer a história do mundo.
• Boa reflexão e pesquisa!
A Igreja de Jesus II
Por: Vivaldo Armelin Júnior - Mar./17
• O primeiro Papa foi nomeado pelo próprio Senhor Jesus Cristo, ainda em vida, quando disse a Simão que ele seria a pedra fundamental de Sua Igreja, e passou a chamá-lo de Pedro. Pedro, como os demais Apóstolos e discípulos partiram mundo afora para levar as palavras e ensinamentos recebidos diretamente de Jesus. Pulando uma parte das viagens de Pedro, vamos direto à sua chegada a Roma, onde Paulo já estava. Chegou a Roma por volta do ano 40, já nesse período havia perseguição, mas como em Roma eram poucos os cristãos ela ainda era pequena. São Paulo, foi para Roma preso, mas antes do julgamento, foi solto para aguardar o julgamento. Nesse período, levou a palavra a todos que podia, civis e militares, pobres e ricos. Essa ação aumentou o número de convertidos, motivo pelo qual mexeu com o comércio de estátuas de deuses e deusas pagãos. Os sacerdotes do império, é óbvio, não gostaram, pois muitos eram os que comercializavam as imagens. Segundo ponto, a confusão, esses sacerdotes colocaram na cabeça do imperador que os cristãos queriam tomar o poder, pois afirmavam que Jesus Cristo era o rei. Mesmo com Jesus morto isso incomodou. O imperador, pela religião romana deveria ser adorado, como um de seus deuses.
• Como já destacamos, São Paulo já estava em Roma quando da chegada de Pedro àquela cidade. A pregação era intensa, mas às escondidas, em florestas fora do centro urbano, nos cemitérios, catacumbas, que eram grutas, como as do Vaticano, onde hoje está a sede da Santa Igreja. Pedro e Paulo podem ter trabalhados juntos, mas por pouco tempo, não existem registros.
• É preciso entender que o império romano era a maior força do mundo na época, seus domínios não se limitavam à Europa. Roma chegou a dominar o norte da África, inclusive o Egito, a Palestina e até alguns países da Ásia. Com o domínio romano por toda região cresceu também o comércio entre esses povos dominados e dominadores. O transporte marinho nunca foi tão intenso, o Mar Mediterrâneo nunca recebeu tantas embarcações. Muita gente passou a viajar usando embarcações, mas também a pé ou por meio de animais como o cavalo, no lombo do animal ou em carroças... Estradas não faltavam, foram construídas pelos romanos mais cem mil quilômetros, estradas pavimentadas com pedra, na medida do possível, bem mantidas, pois os romanos dependiam delas para garantir seu império.
• Nesse primeiro século da Igreja de Jesus governava a Palestina o filho de Herodes, Herodes Antipas, o mesmo que matou João Batista e viu Jesus morrer. Em seguida vem seu sobrinho Herodes Agripa.
• Os imperadores romanos na época, primeiro século, foram (as datas são prováveis): Augusto (do ano 30 a.C. até 14 d.C.), Tibério (do ano 14 até 54), Calígula (do ano 37 até 41), Cláudio (do ano 41 até 54), Nero, um dos maiores perseguidores da Santa Igreja, nas suas mãos muitos cristãos foram presos e condenados à morte (do ano 54 até 68), com a morte de Nero abriu-se uma grande crise e três imperadores assumiram, Galba, Otão e Vitélio, mas seus reinados duraram apenas um ano, (do ano 68 até 69), alguns historiadores apontam mais um imperador, com a queda assumiu Vespasiano, que retoma a ordem, por esse motivo, segundo alguns historiadores, diminuiu a perseguição (do ano 69 até 79), depois vem Titus (do ano 79 até 81), Domiciano, outro grande perseguidor do cristianismo (do ano 81 até 96), Nerva (do ano 96 até 98) e Trajano, o último imperador do século I, o primeiro do século II (do ano 98 até 117).
• A cada imperador aumentava a perseguição aos cristãos em todo império, inclusive na Jordãnia/Palestina.
 • Os Papas, foram: São Pedro (aproximadamente do ano 40 até 64), São Lino (do ano 64 até 79), Santo Anacleto (do ano 79 até 64) e São Clemente I (do ano 92 a ?99/100/101). De São Pedro até São Clemente foram quatro Papas, todos perseguidos pelo império. Foram também doze imperadores.
• Boa reflexão e pesquisa!
A Igreja de Jesus III
Por: Vivaldo Armelin Júnior - Mar./17
• Vamos voltar um pouco à Jerusalém, não vamos nos deter aos fatos e acontecimentos contidos no Novo Testamento, apenas fazer uma breve análise, pois essas informações podem ser lidas na Bíblia, dever de todo cristão. Após a morte de Jesus, destaca-se um novo personagem, Saulo de Tarso. Um homem judeu, mas graças a seu pai, que comprou para ele a cidadania romana, tinha também títulos e privilégios comuns aos romanos natos. Não se sabe se Saulo (Paulo) chegou a conhecer Jesus, alguns relatos vindos de historiadores sugerem que ele pode ter assistido a crucificação de Jesus. Tinha como profissão confeccionar tendas, pois era exímio tratador do couro. Estudou as Leis Judaicas com o rabino e ancião Gamaliel., portanto era um grande conhecedor das Leis. Como alguns dos principais do templo, pois alguns tinham se convertido ao cristianismo após a morte de Jesus, continuaram a perseguição, por exemplo, mataram o Apóstolo Tiago Maior, apedrejado, na presença de Saulo.
• Muitos presos e mortos, reduzindo consideravelmente os seguidores de Jesus, mas quanto mais eram perseguidos, maior era o número de convertidos. Paulo, em sua furiosa perseguição, resolveu com os rabinos ir para Damasco e lá prender os cristãos, esse fato se deu entre possivelmente entre os anos 33 e 36. Durante sua viagem tem a visão de Jesus, melhor, ouve o Senhor Jesus, pois uma forte luz o impedia de enxergar. Essa forte luz o deixa sego. Levado à Damasco é convertido. Mais uma vez, ressalto, não vamos nos ater nesses fatos, pois fazem parte da Bíblia. Depois de conhecer os Apóstolos e ser aceito por eles, Saulo recebeu o nome de Paulo, Paulo de Tarso. Passou de perseguidor a perseguido, considerado por alguns líderes do templo como um traidor.
• Quando preso, recorreu a seu direito de cidadão romano, para ser julgado em Roma, Deus iniciava a construção de sua Igreja no chamado Centro do Mundo, Roma, a sede do Império Romano. Na viagem para Roma Paulo converteu e batizou soldados romanos, bem como alguns marinheiros.
 • Os rabinos, em Jerusalém queriam matar Paulo, mas não conseguiram, pensaram em um atentado durante a viagem, mas os soldados romanos, sabendo de suas intensões viajaram precavidos. Não existe uma data precisa de sua chegada à Roma.
• Boa reflexão e pesquisa!
A Igreja de Jesus IV
Por: Vivaldo Armelin Júnior - Mai./17
• Não haviam guerras naquela época, pois muitos povos estavam sob o domínio de Roma, o que havia eram atentados e ataques de grupos contrários à invasão romana. Mas Roma sabia dominar, pois indicava um líder local, mas que fosse fiel ao imperador, é o caso dos Herodes. Mesmo no templo os principais eram indicados pelos romanos.
• Outro fato interessante é que a língua grega era universal, falada por romanos, judeus, egípcio, entre outros. Por essa razão existem vários documentos, escritos, livros, inclusive bíblicos, escritos em grego.
• Os imperadores exigiam a devoção e a adoração à sua pessoa. Aquele ou aquela que não concordava era geralmente preso e morto. A submissão era uma maneira dos romanos para garantir o domínio e o poder.
• Vamos retomar ao imperador do início do século I, Augusto, governou Roma na época do nascimento de Jesus, ele não foi um perseguidor da Igreja Católica, mas sim contra aqueles que ousavam desafiar o poderio romano na Judéia. Rabinos judeus que não concordavam com as leis romanas eram presos, mas havia uma certa tolerância para que não houvesse revoltas.
• Os soldados romanos aproveitavam a sua força militar para pilhar, roubar, se corrompiam e abusavam do poder. Podiam invadir propriedades sem nenhuma autorização caso achassem que havia algo de suspeito. Por outro lado, eram vítimas de atentados por parte de judeus que combatiam a invasão como já foi destacado.
• Augusto era um imperador que tinha total controle sobre suas forças, com generais de confiança e soldados bem pagos. Isso garantia a tranquilidade no império.
• Depois veio Tibério, governou na época em que Jesus foi preso e morto, foi ele que nomeou Pôncio Pilatos governador da Judéia. Foi este segundo aquele que lavou as mãos ao julgar inocente Jesus, mas entregá-Lo aos principais do templo e autorizar a crucificação. Também foi ele que mandou açoitar Jesus, trinta chibatadas, porém os soldados romanos deram muito mais do que trinta, prova cabal estão nas marcas encontradas no Santo Sudário.
• Calígula foi o próximo imperador e sua perseguição aos cristãos já era grande, porém com as viagens dos Apóstolos e discípulos pelo mundo a perseguição aumentou. Esse imperador, segundo a história, era carniceiro e mandava matar seguidores, familiares, todos aqueles que por algum motivo tinha alguma suspeita. Acabou assassinado.
• Após Calígula veio Cláudio, aquele que julgou Paulo. Como muitos dos habitantes de Roma se converteram ao cristianismo, a perseguição só aumentava e a Igreja só crescia.
• O crescimento se dava pela ação do Espírito Santo, pelas curas e milagres realizados pelos Apóstolos, um poder dado por Jesus a seus treze, treze por causa de Paulo e Matias, substituto de Judas Iscariotes, o que traiu Jesus. Foram muitos os milagre, curas, cegos que passavam a enxergar, paralíticos que andavam e demônios que eram expulsos. Isso tudo em terra romana, na sede do império.
• Veio então o terrível Nero, talvez um dos maiores perseguidores da fé cristã. Para reconstruir Roma e ter seu nome eternizado mandou pôr fogo na velha cidade e depois, com a revolta popular, acusou os cristãos pelo incêndio. Foi grande a chacina, tanto por parte dos militares, bem como pela população que a princípio acreditou no imperador. Muitos foram mortos, perseguidos e muitos tiveram que fugir para não serem presos e mortos. Eram famílias inteiras, não importava a idade, a única chance que era dada seria negar a fé em Jesus e adorar ao imperador.
• Após a morte de Nero, três foram os imperadores, Galba, Otão e Vitélio, estes pouco fizeram, pois os problemas internos e políticos eram graves.
• Veio Vespasiano, um governante que continuou a perseguir os cristãos.
• Com sua morte assume Titus, nada mudou. Nessa época já haviam discórdias entre os governadores romanos pelo mundo.
• Outro imperador que atacou, ou melhor, combateu os cristãos com violência foi Domiciano. Durante seu governo tudo era permitido contra os cristãos, o povo de Deus.
• Nerva governou por dois anos, mas sem grandes feitos, porém a perseguição não cessou.
• Por fim, Trajano, aquele que governou no final século I e terminou seu governo no século II (98 a 117). Nessa época Roma já tinha em seu meio um grande número de cristãos. O problema para os seguidores de Jesus era de que não poderiam se reunir em público ou em um templo, pois seriam presos e mortos. Elas eram realizadas em locais geralmente fora de Roma, por exemplo, em florestas, nas catacumbas do Vaticano etc.
• Boa reflexão e pesquisa!
A Igreja de Jesus V
Por: Vivaldo Armelin Júnior - Mai./17
 
• O calendário usado por nós foi organizado pelo Papa Gregório XIII, mesmo sendo uma correção do anterior houve um erro e que produz um atraso no ano zero entre cinco e trinta anos, por essa razão o nascimento de Jesus foi anterior ao ano zero. Não vamos debater o porquê do erro, mas sim a prova deste erro. Segundo algumas pesquisas recentes ele que nasceu por volta dos anos 70 a.C., mas faleceu no ano 4 a.C., condição que o impediria de ver o nascimento de Jesus. Essa prova cabal demostra que realmente há um erro no calendário gregoriano. Herodes, já idoso, mandou matar todas as crianças com menos de dois anos de idade, o que obrigou a Deus enviar um de seus anjos a José, via sonho, para que se mudasse para o Egito. Não se sabe quanto tempo a Sagrada Família permaneceu no Egito. Após a morte de Herodes, novamente em sonho, José e a família retornam para Israel.
• Com esse erro é bem provável que Jesus tenha nascido no mínimo cinco anos da morte do governador Herodes. Nada muda na Bíblia, Novo Testamento e na História Universal, nem mesmo nos calendários atuais, pois é uma diferença muito pequena.
• Herodes, o Grande, como já descrevemos, tentou matar Jesus, o Filho de Deus e Maria Santíssima. Ele era um homem que tinha um passado extremamente nebuloso, já havia mandado matar familiares e até uma esposa, imaginem o que fazia com seus inimigos. Para ele o poder era tudo, ainda mais sob proteção dos invasores, o Império Romano. Seu filho, Herodes Antipas continuou a perseguição, primeiro a João Batista e depois contra Jesus, não à Igreja de Jesus, pois ela ainda não existia, Jesus seguia a fé judaica, frequentava os templos e lá pregava. Com a morte de Herodes Antipas, veio Herodes Agripa, neto de Herodes, o Grande e sobrinho de Herodes Antipas. Uma grande parcela do povo judeu não aceitava o domínio dos romanos, por isso, era comum verificar atentados contra soldados e autoridades romanas.
• A família Herodes era muito fiel aos romanos, o que lhes garantia um certo conforto. Foi ele quem prendeu São Pedro, que foi solto por um Anjo, também durante seu governo foi morto o Apóstolo de Jesus, Tiago Maior, na época Jesus já estava morto e havia Ressuscitado. Uma curiosidade, a família dos Herodes era enviada a Roma para estudar e tinham cidadania romana.
• A pouco tempo atrás, surgiram rumores questionando a existência de Herodes, portanto da sua família, mas nada é verdadeiro, porque já foram achadas moedas judaicas com a esfinge daquele governante. Vejam que muita gente tenta difamar e até impedir que se façam estudos sérios sobre a Santa Igreja, por esse motivo, neste mesmo site temos os relatos e provas contra as teses dos perseguidores da Igreja Católica Romana.
• Boa reflexão e pesquisa!
 A Igreja de Jesus VII
Por: Vivaldo Armelin Júnior - Out./17
• O calendário hebraico era lunar, bem como o romano, por essa razão fica mais difícil entender as relações entre o atual, gregoriano e o antigo. Pelo calendário lunar o mês tem início na lua crescente e termina na minguante. Não nos vamos ater nessa questão, pois em todas as nossas referências serão pelo nosso calendário, mas caso queira se aprofundar nos estudos é interessante para entender melhor a relação à marcação do tempo naquela época.
• Herodes, o Grande foi autor pela construção do maior dos templos e também do mais belo, que foi destruído nos anos 70 d.C. pelo Imperador Tito, Herodes, o Grande já havia falecido. Sobrou como prova o denominado Muro das Lamentações, que é sagrado para os judeus. O então Papa João Paulo II, hoje Santo, mostrando sua fé foi até lá e orou diante dele.
• Uma outra informação importante daquela época, sobre o povo judeu, que é respeitado até hoje, o homem aos 13 anos de idade passa a ser considerado adulto. Para essa data é realizada uma festa denominada "Bar-Mitzva", referente à maior idade religiosa, a mulher era um pouco antes, aos doze anos, quando geralmente vem a primeira menstruação.
• No templo e nos palácios tinham os escribas, pessoas estudadas, homens, que interpretavam as leis e a Bíblia. A Bíblia era protegida por eles e de tempo em tempo era copiada em razão de seu suporte, o pergaminho, que era fabricado com pele de carneiro. Para garantir a fidelidade dos textos faziam cópias fiéis. Outra condição característica deste povo era o registro de sua história, pois toda ela estava ligada a Deus. Os primeiros judeus convertidos continuavam a frequentar o templo, pois o Deus único era o mesmo. Mesmo após a morte de Jesus o templo era o local de oração. Em nenhum momento os Apóstolos foram infiéis a Jesus, continuaram a ter como Escritura Sagrada a Bíblia, o Antigo Testamento.
• A primeira comunidade cristã foi formada em Antioquia, atual Turquia, e também onde surgiu pela primeira vez a denominação cristão. Os seguidores de Jesus eram denominados galileus.
 A Igreja de Jesus VIII
Por: Vivaldo Armelin Júnior - Nov./17
• Em Pentecostes tudo começou, como consta no Novo Testamento. Pedro foi a pedra fundamental, Jesus foi o criador, com essas palavras "...sobre ti edificarei a minha Igreja..." (Mt 16.18). Em Pentecostes o Espírito Santo confirmou essas palavras ditas por Jesus. Vejam, não é simples entender esse acontecimento, um grande Mistério de Deus, lembrando que nosso único Deus é formado por três Pessoas, independentes, o Pai, o Filho (Jesus) e o Espírito Santo.
• Antioquia era a capital romana na Síria, um grande centro. Pedro, em uma de suas viagens lá esteve e foi o primeiro bispo daquela localidade, mas como não poderia lá permanecer nomeou um novo bispo, Santo Inácio de Antioquia. Nessa capital Pedro conseguiu grande número de conversões, batizou muitos e levou com grande fervor as Palavras que aprendera diretamente de Jesus.
• Paulo também partiu de Antioquia para suas viagens missionárias. Nas suas viagens é bem provável que tenha chegado à Espanha, depois que fora solto em Roma para aguardar seu julgamento. As viagens de Paulo não foram tranquilas, houveram perseguições, agressões, preso e expulso. Tudo isso está no Novo Testamento, por essa razão não iremos determos a esses detalhes.
• As pesquisas nos mostram que São Marcos foi o responsável pela chegada dos cristãos à Alexandria. Aconteceu que todos os Apóstolos partiram em viagens levando as Palavras de Jesus, nessas viagens surgiram novas comunidades cristãs, na Europa, Ásia e África e cada nova comunidade os Apóstolos nomeavam um bispo.
• A Mãe de Jesus, Santa Maria, morou com São João em Éfeso após a crucificação e morte de Jesus. Sabe-se hoje que a Santa Maria também evangelizava, mesmo tendo idade mais avançada. Um detalhe importante é o fato de muitos cristãos serem mortos, no anonimato, por crer em Jesus, sem vê-lo ou conhecê-lo fisicamente, Santos no Céu.
 A Igreja de Jesus IX
Por: Vivaldo Armelin Júnior - Jan./18
• Santo Inácio também foi uma peça importante para a construção e consolidação da Igreja de Jesus. Das suas cartas, sete chegaram a nossos dias, todas destinadas a comunidades cristãs e a bispos. Santo Inácio foi perseguido, preso e morto em uma arena, atacado por leões famintos no ano 107 d.C.
• Muitos fatos e acontecimentos daquela época vem da Tradição Católica, com a confirmação por parte de historiadores e outros pesquisadores. Em muitas situações os próprios pesquisadores/historiadores ficam surpresos com alguma informação vinda da Tradição Católica.
• Muitos cientistas confirmam a existência dos Apóstolos, como as imagens de São Pedro, São Paulo, São João e Santo André, encontradas no teto do túmulo, datada do século V, de uma nobre cristã, ao lado do Túmulo de Santa Tecla. Esse achado, em 2010, foi um dos mais importantes do século XXI, e conduzem às verdades contidas nas Escrituras.
 • Provavelmente, o Apóstolo Santo André, juntamente com Orígenes e Rufino seguiram em viagem para o sul da atual Rússia. Mateus teria ido para Etiópia entre outras viagens. Bartolomeu para a Arábia do Sul, atual Índia. São Tomé teria ido para o Reino dos Partos, antiga Pérsia, atual Irã, mas também teria chegado à Índia.
 A Igreja de Jesus X
Por: Vivaldo Armelin Júnior - Jan./18
• Simão, ao encontrar-se com Jesus, ganhou um novo nome, Pedro, que significa pedra, rocha. Essa "pedra" foi conduzida por Deus à Roma para edificar a Igreja de Seu Filho único, nosso Deus, ao lado de Paulo que já estava em Roma.
• Muitas outras religiões cristãs não admitem que Pedro foi o primeiro Papa, mas os próprios Apóstolos e discípulos que seguiam Jesus, nas dúvidas, consultavam Pedro. Eles sabiam que Jesus determinou Pedro como a pedra fundamental de sua Igreja, inclusive Paulo o fazia. A procura por orientação poderia ser pessoalmente ou por um mensageiro, ou ainda, por carta.
• Em Roma, Paulo sempre falou de Pedro e sobre os demais Apóstolos. O respeito a Pedro era muito grande em todas as localidades por onde passou. Paulo, em Roma, dava exemplos citando Pedro como já destacamos, porque sua sabedoria era muito grande e sua proximidade com Jesus ainda maior. Pedro foi o único Apóstolo que reconheceu Jesus como Filho de Deus.
• Só para recordar mais uma passagem bíblica, agora, Pedro, próximo da casa de Cornélio, é convidado para entrar e este, em função de sua fé, recusou-se, por Cornélio era um pagão. Jesus orientou José de que ele veio para todos, não apenas para os judeus. Então Pedro, voltou e entrou na casa daquele centurião romano. Em seu interior abençoou a todos e os batizou. Jesus mostrou a Pedro que todos têm o direito à salvação (At 01, 01-18).
• Outra medida de Deus foi acabar com a circuncisão. Paulo viu Apóstolos e discípulos só batizando aqueles que eram circuncisos, mas não concordou, então procurou Pedro e este meditando concluiu que todos tinham o direito de serem batizados, mesmo os incircuncisos. Esse questionamento de Paulo e Barnabé ocorreu em Antioquia, partem para consultar Pedro. A reunião entre eles é reconhecida como sendo o primeiro Concílio, mais ou menos no ano 49 d.C., em Jerusalém, que deu o nome a ele: I Concílio de Jerusalém.
 A Igreja de Jesus XI
Por: Vivaldo Armelin Júnior - Mar./18
• São Clemente de Roma, o quarto Papa, confirmou a presença de São Paulo e São Pedro em Roma, período em que moraram na sede do Império Romano e lá foram presos, julgados e condenados à morte. Os restos mortais de ambos estão no subsolo da Basílica de São Pedro, no Vaticano.
• Alguém pode achar que essa é uma hipótese, mas não, escavações realizadas no subsolo da Basílica de São Pedro, por arqueólogos, nem todos cristãos, no ano de 1949, quando foi encontrado os restos mortais de São Pedro. Inclusive havia uma identificação de quem estava ali enterrado. Pesquisas foram feitas e comprovou-se que aquele corpo era mesmo do Santo, primeiro Papa da Igreja fundada por Jesus.
• São Paulo, o Apóstolo que mais converteu, por ter viajado muito pela Europa e Ásia. Paulo falava o hebraico, o grego e provavelmente o italiano. Chegou a Jerusalém por volta dos 15 anos de idade. Já com cidadania romana, comprada por seu pai. Aos 28 ou 29 anos de idade era um grande perseguidor dos cristãos e um rabino, conhecedor das Leis de Moisés. Sua profissão fabricante de tendas e exímio no trabalho com o couro. Seus clientes eram os judeus, mas também os romanos.
• A conversão de São Paulo, a caminho de Damasco, marcou mais uma vez a vida da única Igreja de Jesus. Foi o próprio Jesus quem arregimentou seu maior perseguidor para levar suas Palavras a todo mundo. Não se sabe se Saulo de Tarso chegou a conhecer Jesus, foram encontradas informações de que ele esteve presente durante a crucificação, que ele já era perseguidor com Jesus ainda vivo, e sabia que Jesus seria morto. Nenhuma dessas informações, inclusive encontradas na internet, não tem confirmação, não há nenhum estudo ou prova a esse respeito, pois não foi encontrado documentos de historiadores católicos ou leigos, mesmo de não cristãos que falassem sobre essas possibilidades.
• Acreditar em tudo é perigoso, é preciso verificar se a fonte de informação é confiável e se há provas. O mais importante, se a Santa Igreja as reconhecem.
• Após a conversão e restauração da cegueira, Saulo, já chamado de Paulo de Tarso, procurou os Apóstolos e a eles descreveu o que lhe acontecerá a caminho de Damasco. Paulo não só se integrou ao grupo, talvez com uma certa resistência por parte de alguns, mas com a confirmação de Pedro todos aceitaram, também ouviu os Apóstolos sobre Jesus e a Pedro. Alguns relatos afirmam que falou com a Santa Maria e Santa Madalena, na busca de informações sobre Jesus. Como Paulo era uma pessoa instruída, queria levar a verdade, e quanto mais informações vindas dos seguidores de Jesus lhe garantiria maior número de convertidos. Pedro foi o maior mestre para Paulo, que o aceitou como líder.
 A Igreja de Jesus XII
Por: Vivaldo Armelin Júnior - Mai./18
• Paulo foi arrebatado por Jesus, pessoalmente, quando recebeu de Jesus a missão de evangelizar o povo de Deus. Como rabino, Paulo, era profundo conhecedor das Sagradas Escrituras do Antigo Testamento, condição que facilitou ligar as Escrituras aos acontecimentos na Palestina. Lembrando que o Novo Testamento ainda não existia, só por volta do século III e IV é que ela seria organizada como conhecemos hoje. A chegada de Jesus era prevista no Antigo Testamento, por profetas. Seu grande conhecimento foi possível por ter como professor e orientador Gamaliel, portanto, um erudito, cheio de cultura e informação, com facilidade da palavra e de explicar.
 
• Os judeus que estavam em toda parte do mundo, muitos fugindo dos invasores, o Império Romano, em sua maioria não aceitavam e não acreditavam na vinda do Senhor feito homem. Por outro lado, muitos aceitaram a Palavra e se converteram e foram batizados. Para esses resistentes Cristo era apenas um homem, um embuste, uma farsa, e que nunca poderia ser o salvador. Achavam até que Jesus era um enviado daquele que vive no fogo eterno, mas nunca conseguiram explicar os milagres, curas e a expulsão de demônios do corpo de seres humanos.
 
• Paulo escreveu muitas cartas às comunidades, aos bispos e aos Apóstolos, sempre sob orientação das determinações vindas de Pedro. Eles, por sinal, até tiveram atritos, mas nunca deixaram de se respeitar, de seguir as Leis de Deus e da união. O que é triste e até um dano para a história, foi o fato de muitas cartas terem se perdido. Não sabemos porque Deus não deixou que chegassem até os nossos dias. Não quer dizer que elas seriam parte da Escrituras, mas seriam importantes para melhor conhecer o início da Igreja.
 
• Das suas cartas, quatro foram destinadas aos Coríntios, duas delas se perderam com o passar do tempo. Também escreveu a Timóteo, que fora nomeado por ele bispo. Tito foi outro que recebeu cartas de Paulo, também nomeado bispo. As cartas de São Paulo que chegaram a nós são consideradas textos canônicos e pastorais.
 • Paulo, pode ter conhecido Jesus, mas não viveu a seu lado, mas diante da aparição acreditou e mudou, portanto soube ouvir e atendê-Lo. Segundo a Tradição, Paulo de Tarso viu por várias vezes Jesus. Paulo se tornou um homem caridoso, ao lado de Barnabé, quando socorreram física e espiritualmente aqueles e aquelas que necessitavam. Paulo não viveu apenas de doações, muito ao contrário, segundo alguns relatos fabricava e vendia tendas.
 A Igreja de Jesus XIII
Por: Vivaldo Armelin Júnior - Ago./18
• Antioquia era uma capital romana onde a prostituição, roubos e crimes aconteciam com frequência, muita bebida era consumida, seja pelos moradores locais, mas também pelos soldados romanos. Essas pessoas tinham uma vida voltada para o mundanismo, ou seja, valorizavam os bens materiais e toda ação para conquistá-los era válida. Porém, como acontece em nossos dias, nem todos eram assim e sofriam as consequências de uma sociedade depravada. Com a chegada de Paulo e seus companheiros a Antioquia, por lá ficou aproximadamente por vinte anos, muitos foram convertidos e abandonaram a vida mundana e desqualificada. Sem nenhuma arma, só com a palavra, sem violência física ou psicológica, praticando a caridade e levando o amor, o amor de Jesus. Sua primeira viagem ocorreu ao lado de Barnabé e Marcos, entre 45 e 48 d.C. Partiram para a Ilha de Chipre, quando Marcos parte para outra missão e deixa o grupo.
• Paulo e Barnabé percorreram muitas cidades, em todas encontraram grandes problemas e perseguições, mas também muitas conversões, motivo de alegria para ambos. O interessante é que nunca ficaram desanimados ou pensaram em abandonar sua fé em Jesus Cristo. No ano 49 ocorreu o primeiro Concílio de Jerusalém, como já foi descrito, quando foram tomadas decisões importantes, tudo sob o comando de São Pedro, mas não por imposição, mas sim pela discussão e conclusão coletiva, por exemplo, o fim da exigência da circuncisão para que uma pessoa fosse batizada.
• Com Barnabé, parte para a sua segunda viagem, tudo está descrito no Atos dos Apóstolos, capítulo 15. A seu lado novos discípulos e formandos, como Silvano. Passaram por cidades que já haviam visitado para confirmar e orientar os cristãos, ato que evitava qualquer desvio em relação às Palavras de Jesus e ao Antigo Testamento. Juntam-se a eles São Lucas, foram três anos trabalhando juntos, de 49 a 52 d.C. Visitou a Grécia, passando por Atenas, local que teve que abandonar em função da perseguição e calúnia. Dirigiu-se a Corinto, onde pregou por dois anos, nesse tempo pode viajar pela região em torno daquela localidade. Em 52 retorna para Antioquia.
• Na sua viagem, a terceira, entre 53 e 58, partindo de Antioquia, acompanhado por Tito, Timóteo, Gaio e Aristar (At 19-29). Visitaram Éfeso, onde permaneceram por três anos (54 a 57). Ali escreveu diversas cartas. Perseguido por fabricantes de estátuas de deuses pagãos e pelos próprios pagãos foram obrigados a fugir.
• Retornando a Jerusalém foi preso, levado para Cesária, os principais do templo queriam matá-lo sem a permissão dos romanos, mas como Paulo tinha cidadania romana, ao perceber a intenção daqueles homens requereu seu direito, ser julgado em Roma. Os principais do templo foram obrigados a fazê-lo e o entregaram aos soldados romanos. Caso matassem um cidadão romano poderiam ser presos e mortos.
 • Durante a viagem para Roma teve como companheiro São Lucas, que passaram por muita turbulência, transtornos e tempestades. Chegaram a Roma no ano 61. Na prisão escrevei quatro cartas, até o ano 63. Foi solto por ter sido absolvido. Voltou a viajar, quando possivelmente foi até a Espanha. Em 66 e 67 escreveu as Epístolas a Timóteo e a Tito. Suas viagens e evangelização foi interrompida com a segunda prisão no ano 67. Resumidamente, ao lado de São Pedro foi martirizado. São Pedro foi crucificado de ponta cabeça, a seu próprio pedido. Ambos foram martirizados no mesmo dia e ano, como relatou são Dionísio, o Corinto. Paulo foi decapitado.
 A Igreja de Jesus XIV
Por: Vivaldo Armelin Júnior - Ago./18
• A Liturgia no primeiro século foi ensinada pelos Apóstolos, bem como os Sacramentos (Batismo, Confissão, Crisma, Eucaristia, Matrimônio, Ordem e Unção dos Enfermos), que aprenderam diretamente com Jesus. Nada foi inventado pela Igreja ou pelos Apóstolos, a Igreja é o Sacramento Universal da Salvação, o Corpo Místico de Jesus, muito mais do que um Estado ou Instituição.
• Aos poucos a Igreja foi aprendendo a realizar a Eucaristia, mas sem desviar-se da Última Ceia. A Hóstia é pão, mais fácil de guardar e conservar. Era comum no século I realizar a comunhão aos sábados, mas desde o ano 107 a Igreja passou a realizar aos domingos, dia que Jesus Ressuscitou, como foi escrito por Santo Inácio de Antioquia. Este santo foi preso e martirizado em Roma após viagem partindo de Antioquia, durante esta viagem teve tempo para escrever sete cartas.
Para complementar, Eucaristia que dizer "Ação de Graças".
• Os antigos padres falavam muito na "Didaquê", que era um documento que falava da moral a seguir os religiosos, como proceder no Batismo, Eucaristia, escolha dos Bispos, entre outras normas ou regras. Trata-se de uma palavra de origem grega e quer dizer instrução, doutrina e ensino. A Didaquê foi escrita pelos Apóstolos, que é parte da Tradição, semelhante ao nosso Catecismo. Nesse documento consta que o Dia do Senhor é o Domingo e não o Sábado.
• Nenhuma outra religião intitulada cristã possui o Sacramento da Eucaristia, portanto, só na Igreja Católica Apostólica Romana, a única Igreja de Jesus Cristo o fiel pode receber o Corpo de Cristo pela transmutação da Hóstia. Foi no primeiro século que surgiu o Credo, mas não como oração, mas como doze Dogmas. Foram vários os Credos, que explicaremos em outro momento e texto. O Credo do Povo de Deus foi criado pelo então Papa Paulo VI, que se baseou nas Escrituras e nos primeiros Credos.
• Nenhum dos símbolos de Fé da Igreja pode ser considerado ultrapassado, fora de época, porque seguem o que Jesus ensinou. Desde o primeiro século, como já foi descrito, sua importância é grande para a vida de qualquer fiel que desejar obter a salvação.
 A Igreja de Jesus XV
Por: Vivaldo Armelin Júnior - Fev./19
• Para melhor entendimento é importante ter algumas informações sobre o povo judeu e a Sagrada Escritura, ou seja, o Antigo Testamento, pois foi este povo quem os escreveu e preservou.
• Os profetas, mais precisamente, Jeremias, Isaías, Ezequiel e Daniel, além dos doze denominados pequenos profetas, previram com detalhes a vinda de Jesus Cristo. Até a Virgem Maria foi objeto de revelação por parte deles. Conclusão, a nossa Bíblia é a mesma Bíblia dos judeus, o Antigo Testamento. Jesus as leu nos templos, explicou e até os exaltou. Esses textos eram escritos em pergaminho e enrolados para conservar melhor, guardados com segurança e em local sagrado.
• A Igreja Católica, a única criada por Jesus Cristo, nenhuma outra é de sua criação, mas de homens, foi crescendo pelo mundo em função das viagens dos Apóstolos de Jesus. O interessante é que Jesus não tinha apenas os Apóstolos, mas outros seguidores, os discípulos, que também foram enviados para levar a sua Igreja. Foi em Pentecostes que tudo começou.
• Não podemos nos esquecer das mulheres que o seguiam, como a sua Mãe, a Virgem Maria, Maria Madalena, entre outras mulheres. Li a pouco tempo atrás que cientistas não católicos suspeitavam que até a esposa de São Pedro os acompanhava, mas isso é apenas uma hipótese não comprovada. Sabe-se que Pedro era casado, pois as Escrituras falam de sua sogra, a que foi curada por Jesus.
• João Paulo II afirmava que os judeus são nossos irmãos mais velhos. Essa afirmação leva-nos a uma grande conclusão, os Judeus são parte deste processo de construção, não como inimigos, mas como irmãos. Foram eles que guardaram para nós o Antigo Testamento, a Bíblia oficial dos judeus e com Jesus, a dos católicos.
 A Igreja de Jesus XVI
Por: Vivaldo Armelin Júnior - Mai./19
• Em Roma, os escravos foram procurados pelos cristãos e os orientavam para que tivessem dignidade diante de Deus e muitos dos que já estavam convertidos, passavam os ensinamentos aos que ainda eram ateus ou adoravam deuses pagãos. Essa ação enfureceu principalmente os ricos e poderosos, mesmo aqueles mais humildes que possuíam escravos.
• O homem é igual no mundo inteiro, ontem e hoje, quem tem poder não aceita a igualdade e seu maior desejo é dominar. Seja escravizando, explorando, roubando ou subjugando...
• Foram muitos os escravos e gladiadores que encontraram em Cristo a verdade e a Igreja emergente fora a responsável. Não houve violência, a palavra que confortava era o suficiente, outra característica cativava, o amor daqueles que estavam evangelizando ou pregando, fosse na rua, no meio do mato, nas catacumbas... O povo via os cristãos serem presos e não faziam nada porque eram propositalmente desinformados, ou seja, inverdades eram implantadas. Muitos cristãos presos não resistiam a prisão, condenação e a morte, e diante dela, era comum se dirigirem a Deus e pedir-Lhe que os perdoassem. Uma atitude que enfurecia ainda mais os executores, aqueles que condenaram e aqueles que executavam a ordem. O interessante é que essa atitude comovei muitos soldados romanos, que mais tarde se converteriam, como aconteceu com Santo Expedito. Essas pessoas não entendiam o que os cristãos faziam, pois, perdoar o inimigo era inaceitável para o Império Romano. Já os cristãos seguiam a frase de Jesus, quando disse: — "Amais uns aos outros como Eu vos amei." Os romanos, politeístas, tinham dificuldade para entender a fé cristã em um só Deus, também defendiam interesses pessoais, políticos e queriam de todas as maneiras garantir o domínio. Se todos fossem iguais não haveriam servos ou escravos.
• O convívio entre os cristãos e romanos ganhou foi abalado com a ação de Nero, que mandou incendiar Roma e culpou aos cristãos, quando descoberto, a revolta foi grande e ele, Nero, foi morto com a ajuda de um escravo, pois não conseguia se suicidar ao descobrir que perderia o poder.
 A Igreja de Jesus XVII
Por: Vivaldo Armelin Júnior - Jul./19
• Nero conseguiu fazer com que o povo romano se voltasse contra os cristãos, por essa razão festejavam quando um era preso ou morte, fosse nas ruas ou nas arenas. Matar um cristão não era crime.
• Outro fato que levou a revolta contra os cristãos foi o fato de as vendas de imagens dos deuses pagãos despencarem, os comerciantes, poderosos, lançaram toda sua fúria contra o povo cristão. Com o aumento de seguidores de Jesus também incomodou os grandes criadores e comerciantes de animais para sacrifício, bem como os sacerdotes pagãos que perdiam sua autoridade e eram desmentidos em seus atos. Uma perseguição que ocorreu entre 54 e 68, durante o governo de Nero. Muitos cristãos foram mortos, inclusive São Pedro e São Paulo.
• Nero não era bem visto, pois mandara matar sua própria mãe e esposa. Mas o povo descobriu que o verdadeiro culpado de tudo era Nero e se revoltou como já descrevemos. Os cristãos eram caçados como animais selvagens. Para as caçadas muitos recebiam a fantasia de um animal antes de serem literalmente caçados e mortos. Quem o fizesse era festejado. Foi uma das maiores perseguições de todos os tempos. Para não serem presos, caçados e mortos tinham que renegar o amor a Jesus e adorar o imperador, considerado um Deus com o poder da vida e da morte. O pior, com tantos exemplos, ainda hoje seres humanos passam por cima de seus semelhantes por ganância, pelo poder e riqueza.
• O primeiro século, no início da Igreja de Jesus Cristo, a violência vinha de todos os lados, não pensem que os judeus, principais do templo, não interferiam em Roma, muito ao contrário, muitos que moravam em Roma faziam com prazer a denúncia contra qualquer cristão, mesmo romano. Um detalhe importante, o povo judeu não foi ou é o culpado pela morte de Jesus, mas uma elite daquele povo.
• Terminamos aqui o resumo da História da Santa Igreja Católica no primeiro século. A origem da Igreja após a morte e ressurreição de Jesus foi promissora, mas não fácil, muitas vidas foram ceifadas e muitos perseguidos, espancados e torturados.
• Naquela época as cerimônias em Roma aconteciam nas catacumbas, no meio das florestas, em locais escondidos dos soldados romanos e da própria população nativa. A maior curiosidade que o Morro do Vaticano era um local destinado ao sepultamento, suas cavernas eram usadas como túmulo para os mortos. Esse local é o mesmo onde está instalada a Cidade Estado do Vaticano e a Sede da Santa Igreja Católica Romana. Falamos de Roma, mas na época a perseguição aos cristãos na Palestina e principalmente em Jerusalém continuou e muitos foram mortos.
• Novos textos serão publicados, agora sobre o segundo século da Igreja Católica.
• Boa leitura, reflexão e que sejam feitas novas pesquisas e estudos, pois como afirmamos, estes textos são um grande resumo. Fiquem com Deus, na Santíssima Trindade, São José e a Santa Maria, a Sagrada Família. Amém!
 A Igreja de Jesus XVIII
Por: Vivaldo Armelin Júnior - Ago./19
• Entre os anos 110/120 um historiador romano, não cristão, registrou informações sobre Jesus Cristo em seus relatos sobre os fatos ocorridos durante o incêndio de Roma. Nero foi o causador do incêndio, depois, para se livrar das acusações contra si, acusou os cristãos. Esses registros têm Nero como destaque, mas também informa que Jesus Cristo foi condenado por Pôncio Pilatos e que após a sua morte na cruz sua Igreja se espalhou pelo mundo, é preciso pensar em mundo da época de Jesus, Europa, Ásia e África.
• Outros documentos romanos confirmam a existência e os fatos que levaram a sua morte, um deles foi escrito por Caius Suetonius Tranquillus (69/126), que foi um historiador e escritor romano, em seus registros conta que Cláudio (imperador entre 41/54) expulsou de Roma os cristãos, em sua maioria judeus, para justificar sua ação afirmou que eram os cristãos os responsáveis por tumultos e desavenças em Roma.
• Existem até hoje cópias destes documentos e outros que descrevem como surgiu a Igreja de Jesus Cristo. É interessante que a Igreja de Jesus não era denominada como hoje, não foi Jesus quem a denominou de Igreja Católica Apostólica Romana, mas sim os sucessores de Pedro. A Igreja precisava ser identificada, por essa razão ganhou esse nome, não se fundou uma nova Igreja. Jesus preparou seus Apóstolos exatamente para levar a Sua Palavra, converter e batizar, não apenas os judeus, mas todo o mundo, ou seja, trazer a paz. Amém!
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